Almada Negreiros Auto-retrato com o grupo da Brasileira(1925)

Multi-Hoster Multi-Hoster

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Crise do capitalismo e protagonismo da periferia


O sistema capitalista revela em suas crises periódicas momentos determinados de profunda reestruturação. São oportunidades históricas em que velhas formas de valorização do capital sinalizam certo esgotamento, enquanto as novas formas ainda não se apresentam plenamente maduras no centro dinâmico do mundo.
Nestas circunstâncias, nada mais apropriado para países periféricos considerarem a possibilidade real e efetiva de assumirem algum grau de protagonismo até então impossibilitado pela divisão hierárquica do poder mundial. O Brasil, em especial, mostrou condições de aproveitar oportunidades geradas durantes momentos de crise e reestruturação capitalista mundial.
Na Grande Depressão capitalista entre 1873 – 1896, por exemplo, observa-se a realização de um conjunto de reformas reivindicadas por diversas décadas. Destacam-se, por exemplo, a reforma eleitoral de 1881 que aboliu o princípio da democracia censitária (voto masculino para maiores de 21 anos e alfabetizados), a reforma trabalhista de 1888 que aboliu o trabalho escravo, a reforma política de 1889 que implementou a República e a reforma jurídica estabelecida pela Constituição de 1891. Dado conservadorismo da oligarquia rural, os esforços reformistas foram contidos frente o ciclo de prosperidade da economia primário-exportadora, sobretudo do café. O anacronismo da República Velha acomodado pelo liberalismo fez postergar por mais tempo a longa transição do agrarismo para a sociedade urbano-industrial.
Com a Grande Depressão iniciada em 1929, o Brasil, novamente experimentou uma onda de reformas inéditas até então. Pelas mãos da ampla maioria política liderada por Getúlio Vargas, o país avançou significativamente em direção do desenvolvimento industrial, acompanhado de importantes conquistas em termos de políticas de bem estar social, especialmente para a parcela da sociedade urbana.
O Brasil volta a ter condições de protagonizar um novo salto civilizacional em plena vigência do regime democrático sem paralelo em toda a sua história nacional. Para isso, contudo, o país não pode se perder em aspectos marginais, especialmente quando se trata de convergir para a consolidação de uma nova maioria política que seja capaz de escrever a trajetória brasileira em novas bases econômicas, sociais e ambientais. Dois aspectos dessa perspectiva são tratados: a relação do Brasil como o mundo e a reconfiguração econômico-política interna. Antes disso, todavia, considera-se o movimento maior de reestruturação no centro do capitalismo mundial.

1. Crise e nova fase da acumulação capitalista

A crise mundial nesta primeira década do século 21 poderá ser identificada no futuro próximo por ter promovido as bases de uma nova fase de desenvolvimento capitalista. Isso porque a crise atual se apresenta como a primeira a se manifestar no contexto do capital globalizado, uma vez que as depressões anteriores (1873 e 1929) se deram num mundo ainda constituído por colônias ou pela presença de experiências nacionais de economias centralmente planejadas.
A nova fase do desenvolvimento do capital tende a depender diretamente da retomada do capitalismo reorganizado, após quase três longas décadas de hegemonia neoliberal. Os quatro pilares do pensamento único (equilíbrio de poder nos Estados Unidos, sistema financeiro internacional fundado nos derivativos, Estado mínimo e mercados desregulados) tornaram-se cada vez mais desacreditados. A reorganização capitalista mundial pós-crise deve apoiar-se numa nova estrutura de funcionamento. O tripé da expansão do capital consiste na alteração da partilha do mundo em função do policentrismo, na era da associação direta do ultramonopolista privado com o Estado supranacional e na revolução da base técnico-científica da produção e consumo sustentável ambientalmente, conforme sinteticamente apresentado a seguir.

- Nova partilha do mundo

Com os sinais de fracasso do equilíbrio do mundo hegemonizado pelos Estados Unidos, após a queda do muro de Berlim, tornam-se cada vez mais evidente o movimento de deslocamento relativo do centro dinâmico. Diferentemente da experiência anterior de transição de hegemonia da Inglaterra para os Estados Unidos, gradualmente consagrada a partir da crise de 1929, nota-se a possibilidade da atual ser conferida ao mundo pós-crise com características policentrista.
Nos dias de hoje, os controversos sinais de decadência dos Estados Unidos parecem ser mais relativos do que absolutos, tendo em vista a desproporção econômica, tecnológica e militar ainda existente em relação ao resto do mundo. Apesar disso, observa-se que no contexto de emergência da crise no centro do capitalismo mundial ganham maiores dimensões os espaço mundiais para a construção de uma nova polaridade no sul da América Latina, para além dos Estados Unidos, União Européia e Ásia.
No âmbito sul-americano, as iniciativas de coordenação supra-regional remontam ainda à instituição do Mercosul, mas que tem anho maior impulso a partir da recente articulação supranacional em torno da Unasul. Isso tudo, entretanto, não pode representar apenas iniciativas de vontades políticas, pois passa a depender cada vez mais de decisões governamentais mais efetivas, por intermédio de políticas publicas que procurem referendar o protagonismo de um novo centro regional de desenvolvimento.
Essa possibilidade real de partilha do mundo em novas centralidades regionais implica, ademais de coordenação de governos em torno de Estados supranacionais, compreensão positiva por parte dos Estados Unidos. Do contrário, cabe resgatar o fato de a fase de decadência inglesa desde a Primeira Grande Guerra Mundial ter sido demarcada por grandes disputas econômica e, sobretudo, militar entre as duas principais potencias emergentes da época: Estados Unidos e Alemanha.

- Inédita relação do Estado com a ultramonopolização privada

O modelo de globalização neoliberal produziu, entre outras coisas, uma inédita era do poder monopolista privado. Até antes da crise mundial, não eram mais do que 500 corporações transnacionais com faturamento anual equivalente a quase a metade do Produto Interno Bruto mundial.
No contexto pós-crise, poderá ser um contingente ainda menor de corporações transnacionais a governar qualquer atividade econômica, o que resultaria na ultramonopolização privada sem paralelo histórico. Essa realidade possível faz com que os países deixem de ter empresas para que empresas passem a ter países.
A ruína da crença neoliberal explicitada pela crise atual tornou profundamente desacreditada tanto a vitalidade dos mercados desregulados como a suficiência do sistema financeiro internacional assentado dos derivativos. Por isso, espera-se que algo de novo deva surgir das práticas de socialismo dos ricos praticadas por enormes ajudas governamentais às corporações transnacionais (bancos e empresas não financeiras).
A maior interpenetração governamental nos altos negócios do ultramonopolista privado global deve dar lugar ao fortalecimento de Estados supranacionais capaz de melhorar as condições gerais de produção dos mercados (regulação da competição intercapitalista e apoio ao financiamento das grandes empresas). A viabilização do capital ultramonopolista global dependerá crescentemente o fortalecimento do Estado para além do espaço nacional.
Diante da maior instabilidade do capitalismo submetido a poucas e gigantescas corporações transnacionais, muito grandes para quebrarem pela lógica própria do mercado, amplia-se o papel do Estado em relação à acumulação de capital no mundo. A coordenação entre os Estados supranacionais poderá permitir a minimização das crises frente à regulação da competição intercapitalista. Todavia, o estreitamento da relação cada vez mais orgânica do Estado com o processo de acumulação privada do capital global pode reverter-se no aprofundamento da competição entre os Estados nacionais.

- Revolução na base técnico-científica e produção ambientalmente sustentável

O terceiro elemento do novo tripé do possível capitalismo reorganizado encontra-se associada à mais rápida internalização da revolução técnico-científica no processo de produção e consumo. Pelo conhecimento produzido até o momento acerca da insustentável degradação ambiental gerada pelas atuais práticas de produção e consumo, sabe-se que a saída da crise global não deveria se dar por meio da reprodução do passado.
Nesse sentido, o padrão de produção e consumo precisa ser urgentemente reestruturado. Para isso, não apenas a matriz energética mundial está sendo alterada como as alternativas de sustentabilidade ambiental tornam-se cada vez mais viáveis do ponto de vista econômico (lucrativas). Assim, as penalizações governamentais às atividades de produção e consumo degradantes ambientalmente devem crescer e serem politicamente aceitas, permitindo que um conjunto de inovações técnico-científicas possa fazer emergir um novo modelo de produção e consumo menos estimuladoras das mudanças climáticas.
Da mesma forma, o avanço da sociedade pós-industrial, cada vez mais apoiada no trabalho imaterial tende a viabilizar uma profunda reorganização dos espaços urbanos, frutos das exigências do exercício do trabalho em locais apropriados (fazenda para a agricultura e pecuária, fabrica e indústria para a manufatura, entre outros). Pelo trabalho imaterial, a atividade laboral pode ser exercida em qualquer local, não mais em locais previamente determinados e apropriados para isso, bem como em qualquer horário.
Com isso, a reorganização social em comunidades territoriais torna-se possível, o que pode evitar o comprometimento temporal cotidiano com os deslocamentos da casa para o trabalho e vice-versa, entre outras tarefas comuns. Nesses termos, o fundo público precisará ser fortalecido em cima da tributação de atividades de produção e consumo ambientalmente degradantes como nas novas formas de riqueza vinculadas à expropriação do trabalho imaterial.
Somente com a maior ampliação do fundo público apresenta-se possível postergar o ingresso no mercado de trabalho a partir dos 25 anos, com educação para a vida toda e jornada laboral de até 12 horas por semana. Tudo isso, contudo, pressupõe maioria política necessária para tornar o que possível em realidade. Do contrário, o excedente de força de trabalho cresce, com atividades cada vez mais precárias e empobrecedoras em meio à acumulação de nova riqueza global.
O nosso país encontrará no futuro próximo a possibilidade concreta de dar o exemplo ao mundo, desde que, não haja grande ruptura de ordem política, de como se constrói uma nova maneira de reorganizar a sociedade com mais justiça e oportunidades de uma melhor qualidade de vida e distribuição da riqueza entre os membros da sociedade.

[Artigo tirado do sitio web ‘Vermelho’, do 16 de marzo de 2010]

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Olá meus amigos/as

MOCÂMEDES ACTUAL NAMIBIA

Pensei em escrever algo que estou a sentir. Na verdade durante um dia muitas coisas, muitos pensamentos ocorrem, no entanto só alguns deixam uma impressão na consciência, e assim se perdem milhões de pensamentos.

Provavelmente ainda bem que é assim, pois a maior parte deles revelam algumas inconsistências, que é melhor não lembrar ou sentir. No entanto algo ficou impresso hoje na minha consciência Lembrei-me de meus filhos enquanto pequeninos, da sua alegria. Morava eu em Angola, e no caso presente me situei em Moçâmedes, actual Namíbia Ali vivi algum tempo, com meus pais vivos e na altura com os meus filhos, Paulo e Luís Relembrei de uma forma nítida a alegria, o movimento, e a esperança de um futuro sem muitas pretensões mas com a ideia de que seria algo muito bom. O futuro...pois o futuro...estamos, relativamente aquela época nesse futuro, e na verdade não foi o que imaginei. Quero com isto dizer que o futuro em qualquer época do passado não existe e, como tal, nunca deveria ser projectado no pensamento. As expectativas de “um futuro concreto” não passam de ideias, que nos assaltam sem pedir licença. São um género de hóspedes de um hotel que nos pertence, mas que são indesejáveis e mentirosos.

A todos aconselho serem donos do hotel, mas reservarem o direito de admissão da clientela.

Expulsem os indesejáveis e terão uma noção mais precisa, do “ambiente” do mesmo. Talvez dessa forma o futuro seja mais preciso, mais exacto, e menos o que um dia “foi” uma ideia somente.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

  
Baco (deus do vinho)


O fim do Verão e o início do Outono abre-se a época das vindimas: as uvas estão prontas para serem colhidas das videiras, num trabalho realizado em ambiente de festa e convívio, para depois produzir o vinho do ano. Uma tradição portuguesa que, apesar de modernizada em alguns aspetos, ainda é o que era.

Embora seja uma atividade típica do norte de Portugal – nomeadamente na região do Douro – a verdade é que as vindimas também se realizam em várias outras regiões do país, arquipélagos incluídos. As diferentes regiões (Beiras, Litoral, Alentejo, Madeira…) contribuem assim para o cultivo de castas distintas (tinto e branco) e, consequentemente, para vinhos distintos, aumentando assim o espólio riquíssimo de vinhos de qualidade com o selo português. Independentemente da região, as vindimas são um evento importante no calendário das colheitas anuais e um dia vivido em pleno. Resta depois esperar pelo S. Martinho, em Novembro, para juntamente com um prato de castanhas fumegantes, servir e provar o vinho novo.

http://clubedevinhos.com/artigos/vindimas-portugal-tradicao-que-perdura

sábado, 18 de setembro de 2010

MEMÓRIAS...

ALGO QUE GOSTARIA DE TER ESCRITO...PORQUE SENTIR EU SINTO!!!

Multi-Hoster


PREDOMÍNIO DO SENTIDO INTERIOR

Era eu um poeta estimulado pela filosofia e não um filósofo com faculdades poéticas. Gostava de admirar a beleza das coisas, descobrir no imperceptível, através do diminuto, a alma poética do universo.
A poesia da terra nunca morre. Podemos dizer que as eras passadas foram mais poéticas, mas não podemos dizer (...)

A poesia encontra-se em todas as coisas - na terra e no mar, no lago e na margem do rio. Encontra-se também na cidade - não o neguemos - é evidente para mim, aqui, enquanto estou sentado, há poesia nesta mesa, neste papel, neste tinteiro; há poesia no barulho dos carros nas ruas, em cada movimento diminuto, comum, ridículo, de um operário, que do outro lado da rua está pintando a tabuleta de um açougue.

Meu senso íntimo predomina de tal maneira sobre meus cinco sentidos que vejo coisas nesta vida - acredito-o - de modo diferente de outros homens. Há para mim - havia - um tesouro de significado numa coisa tão ridícula como uma chave, um prego na parede, os bigodes de um gato. Há para mim uma plenitude de sugestão espiritual em uma galinha com seus pintinhos, atravessando a rua, com ar pomposo. Há para mim um significado mais profundo do que as lágrimas humanas no aroma do sândalo, nas velhas latas num monturo, numa caixa de fósforos caída na sarjeta, em dois papéis sujos que, num dia de ventania, rolarão e se perseguirão rua abaixo. É que a poesia é espanto, admiração, como de um ser tombado dos céus, a tomar plena consciência de sua queda, atônito diante das coisas. Como de alguém que conhecesse a alma das coisas, e lutasse para recordar esse conhecimento, lembrando-se de que não era assim que as conhecia, não sob aquelas formas e aquelas condições, mas de nada mais se recordando.

Fernando Pessoa em "O Eu Profundo".
1910?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Ria Formosa

A Ria Formosa é um sapal situado na província do Algarve em Portugal, que se estende pelos concelhos de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, abrangendo uma área de cerca de 18.400 hectares ao longo de 60 quilómetros desde o rio Ancão até à praia da Manta Rota. E foi considerado um dos mais belos parques do algarve , tendo uma grande função e um belo habitat. Uma das vencedoras das 7 maravilhas.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

2 DAS SETE MARAVILHAS, AMBAS NOS AÇORES...

A Lagoa das Sete Cidades, na categoria de "Zonas Aquáticas Não Marinhas", e a Montanha do Pico, na de "Grandes Relevos", foram ontem à noite anunciadas como duas das "Sete Maravilhas Naturais de Portugal", eleitas através de votação popular que decorreu ao longo de vários meses.

The City Gates, the category of "No Marine Water Areas," and Pico Mountain in the "Big Bump," were announced last night as two of the Seven Natural Wonders of Portugal ", elected by popular vote took place over several months.


Estas as 21 maravilhas que estiveram em concurso.

Amanhã ja com atrazo publicarei as 7 vencedoras.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dois asteroides, com órbitas não relacionadas, passam hoje bem próximos à Terra.

Multi-Hoster
Ilustração mostra a rota dos asteróides, que passarão entre a Terra (Earth) e a Lua (Moon)

O 2010 RX30 possui entre 10 e 20 metros de diâmetro e passou por nós às 6h51 da manhã, horário de Brasília. Em seu ponto mais próximo, ele esteve a cerca de 248 mil quilômetros de nosso planeta.

O segundo objeto, 2010 RF12, possui entre 6 e 14 metros e passará 79 mil quilômetros da Terra. A aproximação acontecerá às 18h12 e poderá ser observada com telescópios amadores de tamanho médio.

A Nasa ressalta que nenhum dos objetos tem chance de acertar a Terra.

Segundo os cálculos da agência espacial, estima-se que existam 50 milhões de asteroides ainda não descobertos e que um objeto de cerca de 10 metros de diâmetro passe quase que diariamente entre a Terra e a Lua. Um deles pode entrar na atmosfera a cada 10 anos, em média.

Fonte: http://portalexame.abril.com.br/tecnologia/ciencia/noticias/dois-asteroides-passam-proximo-terra-hoje-594528.html

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Maravilhas Naturais de Portugal em votação

Multi-Hoster

Lendaria lagoa das sete cidades (Açores)

Termina hoje dia 7-09-2010 a votação para  os vinte e um lugares finalistas do concurso das 7 Maravilhas Naturais de Portugal. Os vencedores serão anunciados em cerimónia oficial, que terá lugar a 11 de Setembro, na Lagoa das Sete Cidades da ilha de S. Miguel, nos Açores.

Os finalistas estão divididos em sete categorias, cada uma com três candidatos: Florestas e Matas (Floresta Laurissilva - Madeira; Mata Nacional do Buçaco - Região Centro; Paisagem Cultural de Sintra - Lisboa e Vale do Tejo), Grandes Relevos (Paisagem Vulcânica da Ilha do Pico - Açores; Parque Natural da Arrábida - Lisboa e Vale do Tejo; Vale Glaciar do Zêzere - Região Centro), Grutas e Cavernas (Algar do Carvão - Açores; Furnas do Enxofre - Açores; Grutas de Mira de Aire - Região Centro), Praias e Falésias (Pontal da Carrapateira - Algarve; Portinho da Arrábida - Lisboa e Vale do Tejo; Praia do Porto Santo - Madeira), Zonas Marinhas (Aquipélago das Berlengas - Região Centro; Ponta de Sagres - Algarve; Ria Formosa - Algarve), Zonas Aquáticas Não-marinhas (Lagoa das Sete Cidades - Açores; Portas do Ródão - Região Centro; Vale do Douro - Região Norte), e Zonas Protegidas (Parque Nacional da Peneda-Gerês – Região Norte; Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina - Alentejo; Reserva Natural da Lagoa do Fogo - Açores).

Para votar, basta dirigir-se ao site oficial das 7 Maravilhas, acessível em www.7maravilhas.sapo.pt, onde encontra os números de telefone e SMS referentes a cada Maravilha, assim como instruções para votar pela net e muitas imagens dos lugares, que pode assim ficar a conhecer melhor.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Linz: uma cidade entre o passado e o futuro...

Festival de Verão em Linz põe comboio a "voar"
Todos os anos, no inicio de Setembro, a cidade austríaca de Linz oferece festivais de Verão memoráveis. Desta vez, o momento alto foi o voo de um comboio.



Bem no centro da Europa fica a velha Áustria, país conhecido pela música, cultura e pelos doces, mas a Áustria é muito mais. Branca no Inverno, verde na Primavera e no Verão, este país cativa pelas suas múltiplas características, como é exemplo a região da Alta Áustria, de que Linz é capital.

Fonte: http://tv1.rtp.pt/noticias/

Nesta cidade é obrigatória uma visita ao Ars Electronica Centre, um museu especial conhecido como o “Museu do Futuro”, com 6,500 m² de área expositiva. Aqui, os avanços da ciência tecnológica, como da robótica e da electrónica são elementos a descobrir. Também o exterior do edifício tem características modernas, com uma fachada em leds, sempre a mudar de cor. Em Setembro, de 2 a 9, tem lugar aqui o Ars Electronica Festival, um evento único no mundo e que combina arte, música e electrónica, para o qual vêm participantes de todas as partes do mundo.

Fonte: http://canelaehortela.com/linz-uma-cidade-entre-o-passado-e-o-futuro

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Fabuloso e Arrepiante !!! Gente da minha terra - Mariza



Lyrics translation:


É meu e vosso este fado (It's mine and yours this Fado)
destino que nos amarra (A binding destiny)
por mais que seja negado (No matter how denied)
às cordas de uma guitarra (Forged to the guitar strings)
Sempre que se ouve um gemido (Whenever one hears a lament)
duma guitarra a cantar (Of a guitar's song)
fica-se logo perdido (One is instantly lost)
com vontade de chorar (With a longing to weep)
Ó genta da minha terra (Oh my homeland's people)
agora é que eu percebi (Now I understand)
esta tristeza que trago (This sadness inside me)
foi de vós que a recebi (It came from thy)
E pareceria ternura (And it would be tender)
se eu me deixasse embalar (If I let myself lullaby)
era maior a amargura (The bitterness would be greater)
menos triste o meu cantar (But less tearful my singing)
Ó genta da minha terra (Oh my homeland's people)
Ó genta da minha terra (Oh my homeland's people)
agora é que eu percebi (Now I understand)
esta tristeza que trago (This sadness inside me)
foi de vós que a recebi (It came from thy)

Lisboa antiga....

Hoje estava a pensar na minha mocidade e lembrei-me dos meus passeios a Lisboa, quando era miudo. 
Em passeios prazerosos junto com meus pais, lembro-me de Lisboa bem diferente da actual. Lembrei-me então de colocar algumas fotos de Lisboa antiga, algumas delas bem mais antigas que a minha própria existencia. Espero que gostem.

  

  





Enfim...havia mais mas fica para outro dia...
Um excelente dia para todos.